quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Vamos aprender alguns provérbios em japonês?

    一石二鳥
        isseki nichō
Literalmente: Uma pedra, dois pássaros.
Significado: Resolver dois problemas de uma vez. Matar dois coelhos com uma cajadada só.

    案ずるより産むが易し。
        Anzuru yori umu ga yasushi.
Literalmente: Dar à luz é mais fácil que se preocupar com isso.
Significado: Quando uma coisa é mais fácil do que se imagina.

    出る杭は打たれる。
        Deru kui wa utareru.
Literalmente: A estaca que se sobressai é martelada.
(Hoje em dia modernamente já se usa kugi (prego) ao invés de kui (estaca))
Significado: Quem se destaca mais é mais criticado.

    知らぬが仏。
        Shiranu ga hotoke.
Literalmente: Não saber é Buda.
Significado: Ignorância é uma bênção. O que não se sabe, não machuca.

    見ぬが花。
        Minu ga hana.
Literalmente: Não ver é uma flor.
Significado: A realidade não se compara a imaginação.


    猫に小判
        Neko ni koban
Literalmente: Dar moedas para um gato.
Significado: Dar uma coisa para alguém que não vai valorizar.

    七転び八起き
        Nanakorobi yaoki
Literalmente: Cai sete vezes, levanta oito.
Significado: É preciso continuar tentando.

    猿も木から落ちる
        Saru mo ki kara ochiru
Literalmente: Até os macacos caem das árvores.
Significado: Qualquer um pode errar.

    花より団子
        Hana yori dango
Literalmente: Antes bolinhos do que flores.
Significado: Preferir coisas úteis do que coisas simplesmente decorativas. Antes o conteúdo do que a aparência.

    十人十色
        jūnin toiro
Literalmente: Dez pessoas, dez cores.
Significado: Todos são diferentes.

    悪因悪果
        akuin akka
Literalmente: Motivos ruins, resultados ruins.
Significado: Você colhe o que planta.


Colaboração do professor Gustavo Hoffmann

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Vamos aprender alguns ditados e provérbios em francês?

A ocasião faz o ladrão 
L'occasion fait le larron

 
Não faça com os outros o que não quer que façam com você
Ne fais pas à autri ce qui tu ne voudrais pas qu'on te fasse

O hábito não faz o monge 

L'habit ne fait pas le moine

 As aparências enganam
Les apparences sont souvent trompeuses

Aonde há fumaça há fogo

Il n'y a pas de fumée sans feu


Quem semeia vento colhe tempestade
Qui sème le vent récolte la tempête

Quem vai ao vento, perde o assento
Qui va à la chasse perd sa place

A união faz a força
L´union fait la force

Quando o gato sai os ratos fazem a festa

Le chat parti, les souris dansent

Longe dos olhos, perto do coração

Loin des yeux, près du coeur

Santo de casa não faz milagre

Nul n'est pas prophète en son pays

Cada um por si e Deus por todos

Chacun pour soi et Dieu pour tous



Antes tarde do que nuncaMieux vaut tard que jamais

É melhor prevenir do que remediar
Mieux vaut prévenir que guérir


Feliz no jogo, infeliz no amor
Heureux au jeu, malheureux en amour


Dos males, o menor
De deux maux il faut choisir le moindre


Quem espera sempre alcança
Tout vient à point à qui sait attendre



Faz a cama e se deita na cama
Comme on fait son lit on se couche

Ri melhor quem ri por último

Rira bien qui rira le dernier


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Sabendo francês podemos ser mais felizes!

Está com dúvida de qual idioma vai estudar no próximo semestre? Sem problemas, a professora Tuize dá uma ajudinha:

Não me considerem esnobe, exibido. Mascarado, como se dizia na minha infância. Não usam mais a palavra? Tão atual. O que há de gente mascarada no mundo. Vou dizer o óbvio. Para desfrutar melhor Paris, a Provence celebrada, e outros, sabendo francês, os prazeres multiplicam-se por cem, o desfrute por duzentos, a alegria por quinhentos. Mesmo que você tenha ido apenas para fazer compras, como a maioria dos brasileiros, que pedem descontos em português mesmo e em altos brados (ou em brado retumbante), vale a pena aprender francês.
O parisiense muda quando você se dirige a ele na sua língua, ainda que precariamente, como eu. Quem não gosta de uma pessoa que chega e você percebe o esforço que ela faz para se expressar em sua língua natal? Assim, vale a pena aprender francês para poder caminhar à vontade em Paris deixando-se envolver por ela, sabendo um pouco mais.
Claro, o francês não é importante apenas por isso. Mas já é um enorme handicap. Há as revistas, os milhares de livros traduzidos do mundo inteiro, o cinema, a música, até a facilidade nas compras. Só poder ler a gigantesca coleção La Pléiade (projeto de uma vida) no original é uma bênção, raras vezes igualada. Ou os fólios, delicados, sensuais? Hoje estamos aprendendo apenas o que o mercado chama de línguas úteis, como o inglês, o japonês, o mandarim. Mandarim? (Eu lá quero falar chinês?) Para vencermos na vida? Nos tornarmos empreendedores? Sermos alguém? Mas o que é ser alguém? Tudo tem de ter aplicação prática? Se é assim, acabemos com o ensino brasileiro, ele não leva a nada, do jeito que está estruturado.
Há na nossa vida algo que é preciso preencher. Uma necessidade interior de espírito, contemplação do mundo, da vida, avaliação das coisas. Encarar a existência como algo que precisa de alimento. Foram eliminando as línguas de todos os cursos, a não ser alguns muito especializados. Tive no ginásio português, inglês, francês, latim e espanhol e posso dizer que isso me ajudou. Mas vieram deletando tudo, como se diz. E o francês se foi por meio de ministros que só pensam em política. O atual quer a Prefeitura de São Paulo, imaginem. Nem administrou direito o Enem.
A primeira palavra que aprendi em francês foi: nous. Estava no primeiro ano do ginásio. Tínhamos aulas de francês desde o primeiro dia com mademoiselle Fanny, uma graça de pessoa. Perguntamos: "Por que a senhora começou com o nous, que significa nós, e não com o je, que quer dizer eu?" Ela sacudiu o dedo: "O nous somos todos, é o coletivo, a classe. O je é muito individualista." Esses eram os professores que tínhamos. Jamais dona Fanny falou em português na aula. Nos virávamos para saber o que ela queria dizer. Ela sabia conduzir a lição, de maneira que descobríamos os significados e as pronúncias às vezes sutis do francês, língua tão poética, sensível, cheia de nuances, e ao mesmo tempo incisiva. Dificuldades terríveis para diferenciar Anne (Ana) de âne (asno). A professora insistia, queria a perfeição. Nesta minha idade, penso, dia desses entrar para a Aliança Francesa a fim de aperfeiçoar minha precariedade.
Donna Fanny ainda está lá em Araraquara. Até algum tempo atrás, quando eu a encontrava na rua, ela me dizia, como sempre disse ao entrar na classe:
- Bonjour, mon enfant!
- Bonjour, madame.
- Mademoiselle, mademoiselle...
Ria, afetuosa. Aos 14 anos estávamos lendo Alexandre Dumas no original. Não era fácil, mas a gente acabava gostando, se imaginava na França. Também Victor Hugo, Lamartine, Chateaubriand, depois Balzac, Flaubert, Stendhal. Hoje chegaríamos a Le Clézio, Houellebecq, Jonathan Littell, Georges Perec. Aos 16 tivemos acesso a Jaques Prévert, que deslumbramento! A poesia entrava em nós por meio de Aragon, Paul Valéry, Verlaine, e, claro Rimbaud e Baudelaire, o maldito. Também Céline, complicado, Camus, os romances de Sartre, um pouco de Proust (eu mantinha a tradução do Quintana do lado). Toda semana, nos anos 50, havia um filme francês no cinema. Fanny insistia para que fôssemos. Não era exigir muito, sabíamos que algumas estrelas francesas como Martine Carol, Claudine Dupuis e Françoise Arnoul mostravam os peitinhos, era um avanço na nossa vida sexual. Mas havia Arlety, Edwige Feuillère, Maria Casarés, soberbas. E Gerard Philippe, jamais substituído. Hoje minhas paixões são Juliette Binoche, Irene Jacob, Marion Cotillard. Por outro lado, descobrimos os filmes de Marcel Carné, de René Clair, André Cayatte, Jean Delannoy, Robert Bresson, clássicos. Depois, digerimos toda nouvelle vague, que mudou a linguagem do cinema.
Nós, que aprendemos francês, tivemos sempre algo mais dentro de nós. De coisas pequenas e grandes. Não estou aqui para fazer lista e apenas para insistir numa coisa muito simples: sabendo francês, sempre me senti um pouco mais feliz na vida. Uma delas foi ouvir, recentemente, do garçom de um bistrô; "Monsieur, vous êtes du quartier?" (O senhor é do bairro?) Que, como Eros Grau diz em um livrinho delicioso sobre Paris, é um sinal de que você está sendo aceito. Coisa nada fácil para um estrangeiro. 
Ignácio de Loyola Brandão


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Nomes franceses

Os brasileiros estão acostumados com os Nick, Amy, Joey, Carrie, Kevin dos filmes de Hollywood. A gente conhece bem os nomes anglofonos. Mas com certeza não estamos habituados com os nomes franceses. Normalmente achamos que todas as francesas se chamam Françoise e todos os franceses, Jean-Pierre. Mas desafio a encontrar alguém com esses nomes que não tenha vivido a segunda guerra mundial. Ta, um pouco de exagero, mas um ótimo teste é esse site, ele tem todas as estatísticas dos nomes na França. Naquela segunda coluna, é só colocar um nome (em francês é prénom) que ele vai te dar ano por ano, quantas crianças foram registradas com tal nome. Façam o teste do Jean-Pierre e da Françoise!
Os nomes mais populares de 2006 na França foram:

Meninas: Emma, Léa, Clara, Manon, Chloé, Camille, Inès, Sarah, Jade, Lucie
Meninos: Enzo, Lucas, Mathis, Tomas, Théo, Hugo, Nathan, Tom, Clement, Maxime

 Os nomes mais populares da geração de 1981:

Meninas: Céline, Emilie, Aurélie, Virginie, Stephanie, Laetitia (pronuncia-se Leticia), Marie, Sabrina, Audrey, Sandrine
Meninos: Nicolas, Sébastien, Julien, David, Christophe, Cédric, Jérome, Guillaume, Olivier

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

MONITORIAS DE FRANCÊS PARA O 2º SEMESTRE DE 2013


29/AGOSTO – QUINTA - TUIZE (17:00/18:00)
06/SETEMBRO – SEXTA - FERNANDA (16:00/17:00)
12/SETEMBRO – QUINTA - TUIZE (17:00/18:00)
27/SETEMBRO – SEXTA - FERNANDA (16:00/17:00)
03/OUTUBRO – QUINTA - TUIZE (17:00/18:00)
11/OUTUBRO – SEXTA - FERNANDA (16:00/17:00)

17/OUTUBRO – QUINTA - TUIZE (17:00/18:00)
25/OUTUBRO – SEXTA - FERNANDA (16:00/17:00)
07/ NOVEMBRO – QUINTA - TUIZE (17:00/18:00)
22/ NOVEMBRO – SEXTA - FERNANDA (16:00/17:00)
28/NOVEMBRO – QUINTA - TUIZE (17:00/18:00)
06/DEZEMBRO – SEXTA - FERNANDA (16:00/17:00)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

MONITORIAS DE INGLÊS PARA O 2º SEMESTRE DE 2013

29/AGOSTO – QUINTA – JULIANO (15:30/16:30)

04/SETEMBRO – QUARTA – VIVIAN (14:30/15:30)

10/SETEMBRO – TERÇA –  JEAN (17:15/18:15)

23/SETEMBRO – SEGUNDA – AMANDA  (16:30/17:30)

03/OUTUBRO – QUINTA – JULIANO (15:30/16:30)

09/OUTUBRO – QUARTA – VIVIAN  (16:30/17:30)

17/OUTUBRO – QUINTA – JEAN (17:15/18:15)

21/OUTUBRO – SEGUNDA – AMANDA (16:30/17:30)

01/NOVEMBRO – SEXTA – JULIANO (14:30/15:30)

08/NOVEMBRO – SEXTA – AMANDA  (14:30/15:30)

13/NOVEMBRO – QUARTA – VIVIAN (16:30/17:30)

21/NOVEMBRO – QUINTA – JEAN (17:15/18:15)

06/DEZEMBRO – SEXTA – AMANDA (14:30/15:30)

09/DEZEMBRO – QUINTA – VIVIAN (16:30/17:30)

domingo, 23 de junho de 2013

Bandeira da França

História, significado, origem, simbolismo, cores da bandeira da França


História e significado da bandeira da França
A bandeira da França foi adotada em 15 de fevereiro de 1794, cinco anos após a Revolução Francesa (1789).
A bandeira é composta por três faixas verticais nas cores azul, branca e vermelha. Estas cores simbolizam a Revolução Francesa. A cor azul representa o poder legislativo na França; a cor branca representa o poder executivo e a cor vermelha representa o povo francês. Como as três faixas possuem o mesmo tamanho, ela representa a divisão do poder de forma igualitária. 
A bandeira tricolor francesa também simboliza o lema da Revolução Francesa "Liberdade, Igualdade e Fraternidade".

Curiosidade:
- Entre os anos de 1814 e 1830, a França adotou uma bandeira toda branca. A bandeira oficial foi restaurada na Revolução de Julho de 1830.


terça-feira, 18 de junho de 2013

Lorsque x Quand: como utilizar?

“Lorsque” e “quand”
Semelhanças
1-As duas palavras são sinónimas e, uma pode substituir a outra se bem que para uma linguagem cuidada, prefere-se lorsque 
ex.:
Quand je l’ai vu, j’ai tombé amoureux d’elle. Ce fut le coup de foudre.
Lorsque je l’ai vu, j’ai tombé amoureux d’elle. Ce fut le coup de foudre. 
(Quando a vi, apaixonei-me por ela. Foi amor à primeira vista.)

Diferenças 
1- Lorsque não pode substituir quand, quando este último é usado no sentido de sempre que
ex.:
Quand je la vois, je me rappelle de ma petite amie
(Quando a vejo, lembro-me da minha namorada.)

2- Lorsque não pode substituir quand, quando este último for um advérbio interrogativo
ex.:
Quand l’avez-vous vu?
(Quando você a viu?)

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